Filme : O décimo circulo - adolescência e cultura
quarta-feira, 13 de dezembro de 2017
lições/sessions 39 e 40 - 2017-11-29
Sumário/summary : Etnocentrismos cultural
cultural ethnocentrism
domingo, 10 de dezembro de 2017
"Suicide Room"
O filme que vimos em aula chama-se “Suicide Room” e é de
2011.
Este começa com o decorrer do baile de finalistas do
protagonista, o que acontece neste baile irá mudar a sua vida. Tudo corria dentro
do normal, tendo em conta que se tratava de uma festa de adolescentes, até que
numa brincadeira duas amigas se beijam e de seguida dois rapazes são desafiados
também a beijarem-se, um deles é então o protagonista do filme, Dominik.
A partir daquele dia tudo mudou, Dominik entendeu a sua
orientação sexual. Na escola e nas redes sociais era gozado e em casa não era
aceite, visto que vinha de uma família rica e bem-sucedida com valores que não permitiam
aceitar a homossexualidade do filho.
Dominik, via-se agora obrigado a lidar com toda esta
situação sozinho, começou a permanecer horas e horas fechado no seu quarto e
isolado de tudo e aos poucos ia entrando numa depressão… sem ninguém para o
apoiar acabou por se refugiar na internet, onde conhece uma rapariga, Sylwia,
da qual ele se começa a tornar íntimo e esta lhe apresenta o “Suicide Room” um
chat de grupo onde, tal como eles, se encontravam outras pessoas emocionalmente
instáveis e que têm como objetivo fazer um pacto de suicídio, mas isso ele só
se apercebeu mais tarde. Quando deu conta Dominik encontrava-se já dependente
da ligação com Sylwia para estar bem e é então que percebe que morrer não é a
solução, que é possível serem felizes, assim, não só não quer morrer como também
não quer que ela morra
Mais tarde Dominik acaba mesmo por cometer suicídio e só
aí Sylwia percebe que ela também era feliz com ele e que afinal a morte não era
o que ela queria para eles.
Este filme retrata a vários níveis a sociedade atual em
que vivemos, tanto ao nível das pessoas fazerem julgamentos como ao nível de
nos preocuparmos com o que os outros pensam de nós.
Com
este filme percebemos que há muito a melhorar na sociedade em que vivemos,
desde o tempo que os pais passam com os filhos, ao facto de ainda não se
aceitar que cada pessoa tem a sua orientação sexual e até em relação a maneira
como as pessoas vêm a depressão.
De uma forma mais geral temos aqui saliente o problema do
bullying, muitas vezes no nosso dia-a-dia ridicularizamos situações ou comentamos
algo de forma que para nós pode parecer inofensivo mas que nas outras pessoas
pode causar danos e muitas vezes não temos noção das proporções que as coisas
podem tomar, cada pessoa é uma pessoa e como tal todos nós temos maneiras
diferentes de lidar com as coisas, cabe-nos a nós saber respeitar os outros.
Podemos
ainda ver de outra forma, sendo nós amigos de pessoas que sofrem de bullying
devemos ajudar essa pessoa e apoiá-la de modo a que o pior nunca passe pela sua
cabeça.
Este filme convida-nos a não julgar, não tirar conclusões ou criar teorias que expliquem o que vemos, convida-nos a tentar ver o outro lado.
Este filme convida-nos a não julgar, não tirar conclusões ou criar teorias que expliquem o que vemos, convida-nos a tentar ver o outro lado.
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