domingo, 10 de dezembro de 2017

"Suicide Room"



             O filme que vimos em aula chama-se “Suicide Room” e é de 2011.
            Este começa com o decorrer do baile de finalistas do protagonista, o que acontece neste baile irá mudar a sua vida. Tudo corria dentro do normal, tendo em conta que se tratava de uma festa de adolescentes, até que numa brincadeira duas amigas se beijam e de seguida dois rapazes são desafiados também a beijarem-se, um deles é então o protagonista do filme, Dominik.
            A partir daquele dia tudo mudou, Dominik entendeu a sua orientação sexual. Na escola e nas redes sociais era gozado e em casa não era aceite, visto que vinha de uma família rica e bem-sucedida com valores que não permitiam aceitar a homossexualidade do filho.
            Dominik, via-se agora obrigado a lidar com toda esta situação sozinho, começou a permanecer horas e horas fechado no seu quarto e isolado de tudo e aos poucos ia entrando numa depressão… sem ninguém para o apoiar acabou por se refugiar na internet, onde conhece uma rapariga, Sylwia, da qual ele se começa a tornar íntimo e esta lhe apresenta o “Suicide Room” um chat de grupo onde, tal como eles, se encontravam outras pessoas emocionalmente instáveis e que têm como objetivo fazer um pacto de suicídio, mas isso ele só se apercebeu mais tarde. Quando deu conta Dominik encontrava-se já dependente da ligação com Sylwia para estar bem e é então que percebe que morrer não é a solução, que é possível serem felizes, assim, não só não quer morrer como também não quer que ela morra
            Mais tarde Dominik acaba mesmo por cometer suicídio e só aí Sylwia percebe que ela também era feliz com ele e que afinal a morte não era o que ela queria para eles.
            Este filme retrata a vários níveis a sociedade atual em que vivemos, tanto ao nível das pessoas fazerem julgamentos como ao nível de nos preocuparmos com o que os outros pensam de nós.
Com este filme percebemos que há muito a melhorar na sociedade em que vivemos, desde o tempo que os pais passam com os filhos, ao facto de ainda não se aceitar que cada pessoa tem a sua orientação sexual e até em relação a maneira como as pessoas vêm a depressão.
            De uma forma mais geral temos aqui saliente o problema do bullying, muitas vezes no nosso dia-a-dia ridicularizamos situações ou comentamos algo de forma que para nós pode parecer inofensivo mas que nas outras pessoas pode causar danos e muitas vezes não temos noção das proporções que as coisas podem tomar, cada pessoa é uma pessoa e como tal todos nós temos maneiras diferentes de lidar com as coisas, cabe-nos a nós saber respeitar os outros.
Podemos ainda ver de outra forma, sendo nós amigos de pessoas que sofrem de bullying devemos ajudar essa pessoa e apoiá-la de modo a que o pior nunca passe pela sua cabeça.
Este filme convida-nos a não julgar, não tirar conclusões ou criar teorias que expliquem o que vemos, convida-nos a tentar ver o outro lado.